No primeiro ato: no início dos anos 2000, uma pesquisadora colocou em prática um plano para reduzir os danos causados pelo consumo de ecstasy– mas a estratégia acabou virando caso de polícia. Por Natália Silva
No segundo ato: como a resolução das tretas de um casal produziu uma carta magna. Por Paula Scarpin
Ainda nos anos 90, a psicóloga Stella Almeida decidiu investigar uma droga que estava começando a ser mais consumida no Brasil: o ecstasy, nome popular do MDMA. Depois de anos entrevistando usuários, ela entendeu que quase ninguém estava preocupado em parar o consumo.
Diante disso, Stella bolou um plano de redução de danos para quem usava a substância de forma recreativa – em festas nos finais de semana. A estratégia era simples: dar orientação. Com apoio da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), ela lançou o projeto “Baladaboa”, que distribuía panfletos sobre o consumo responsável de ecstasy nas portas de casas noturnas e faculdades da capital paulista.
Um dia, um desses panfletos caiu nas mãos do jornalista Reinaldo Azevedo – que publicou um texto bastante crítico na coluna que mantinha na revista Veja. Foi o estopim para que Stella e sua orientadora fossem indiciadas pelo crime de apologia ao uso de drogas e conduta ilegal.
Valentina e Aurélio se conheceram, se apaixonaram, namoraram, e resolveram passar a vida juntos. Quando começaram a planejar a festa de casamento, as brigas não demoraram a surgir. Até aí, tudo normal. Mas o que eles fizeram em seguida foi extraordinário: resolveram redigir uma carta magna do relacionamento, com direito a Constituinte, PECs e medidas provisórias, na esperança de colocar a vida a dois nos trilhos constitucionais.
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